Como escolher Azeite Bom pra Saúde: Guia completo
Entre as dúvidas dos consumidores mais recebidas pela Lojinha Uai, como escolher azeite bom para saúde é, sem dúvidas, a campeã. Afinal, porque alguns azeites são vendidos por R$ 20,00 enquanto outros chegam a R$ 60,00? Pode ter certeza que tem algum diferencial aí e pouca coisa não é.
Ao se deparar com um azeite muito barato, desconfie. Alguns dos parâmetros para escolha deve ser a acidez, a embalagem, a composição e a maneira como ele é feito. Os bons azeites têm uma produção quase que artesanal e isso justifica o valor de mercado. Então, vamos entender o processo produtivo do azeite, quantas azeitonas são utilizadas no vidro que você tem em casa e saber como escolher um bom azeite de oliva! Depois desse nosso guia completo, você nunca mais terá dúvidas a respeito.
Neste post
- Como é produzido o Azeite de Oliva?
- Os tipos de azeite
- Porque o azeite artesanal extra virgem é mais caro?
- Como escolher azeite bom para saúde – Outros fatores
- Por que é melhor comprar um azeite nacional e não um importado?
- Benefícios do Azeite de Oliva Extravirgem
- Como utilizar o azeite?
- Tomar Azeite de Oliva em jejum
Como é produzido o Azeite de Oliva?
No Brasil, a colheita das azeitonas se inicia no mês de fevereiro, que marca o final do verão e início do outono. Após terminada a fase da colheita, as azeitonas são direcionadas ao lagar, local onde seu óleo é extraído.
Os lagares de antigamente eram feitos com moinhos de pedra para amassar o fruto. Portanto, algumas azeitonas eram prensadas diversas vezes até o sumo total ser extraído. Foi nessa época que foi criada a expressão “primeira prensa à frio” referindo ao azeite extra virgem que era produto de uma prensa única nesse processo. Apesar de ainda hoje a expressão ser utilizada, os métodos se modernizaram e, na maioria dos casos, são bem diferentes.
O método atual é o de extração contínua. Isto é, as azeitonas são moídas em máquinas específicas e, a partir daí, forma-se uma pasta. Depois, essa mistura vai para uma centrífuga que separa a polpa do óleo. Tudo é feito com muito rigor e com controle de tempo e temperatura. Então, podemos dizer que com esse método temos sempre uma “única prensa”.
Então, com essa explicação podemos concluir que todo azeite de oliva extra virgem é “extraído à frio”, numa temperatura que não deve passar de 28ºC para ser bem exato. Porém, o contrário não é verdadeiro. Nem todo azeite “prensado a frio” é extra virgem. Todo azeite prensado a frio é virgem e dentro dessa categoria temos os extra virgem, virgem ou lampante. Essas classificações são essenciais para saber como escolher azeite, como explicaremos a seguir.
Os tipos de azeite
Como já falamos anteriormente, a qualidade do azeite depende de diversos fatores. Entre eles está qualidade da azeitona, o cuidado durante a colheita, o controle de temperatura durante a extração e o armazenamento. Por isso, sempre que uma empresa classifica o seu azeite é porque ele já passou por uma série de análises químicas e sensoriais. Assim sendo, existem 3 tipos diferentes de azeite:
- Azeite de oliva extra virgem: Resultado de um trabalho rigoroso com o plantio e colheita, pois não se pode ter defeitos sensoriais. Isto é, os valores químicos devem ser os menores possíveis e na degustação por profissionais deve-se sentir apenas o frescor das azeitonas. Ele é produzido em até, no máximo, 48 horas depois da colheita das azeitonas. O processo de extração e envasamento é cauteloso e o armazenamento é adequado. Possui alta qualidade nutricional e sua acidez deve ser até 0,8%.
- Azeite Virgem: Tem alguns “defeitos” no seu aroma, o que indicam eventuais falhas durante o processo. Não é um azeite perfeito e os valores nutricionais não estão tão presentes. O limite de acidez é maior, variando de 0,8% até 1,5%.
- Azeite Lampante: Possui defeitos sensoriais muito marcantes e alto índice químico. Tudo isso o torna impróprio para o consumo. Quando ele é misturado com azeite de oliva virgem pode ser comercializado e, geralmente, são os mais baratos. No entanto, ao passar por esse processo, em seu rótulo deve conter a informação dos ingredientes: azeite de oliva refinado + azeite de oliva virgem. Sua cor é mais clara e ele, praticamente, não tem aroma.
Porque o azeite artesanal extra virgem é mais caro?
Além de todas as explicações sensoriais e nutricionais que já demos, é importante você saber mais um fator de como escolher azeite: o azeite extra virgem artesanal dá muito mais trabalho para ser produzido.
Para a obtenção de um vidro de 250 ml de azeite extravirgem são necessárias, em média, 1875 azeitonas.
O azeite extra virgem Dona Maria da Fé, por exemplo, foi o pioneiro no país e até hoje se destaca pela altíssima qualidade e tradição. Ele possui acidez 0,2%, considerado um diferencial até para os outros azeites extra virgens.
Se você ainda tem alguma dúvida sobre como escolher azeite, opte pelo produzido no primeiro município do Brasil a realizar a extração desse óleo. O azeite brasileiro pioneiro foi o de Maria da Fé, tradicional há quase 40 anos. A cidade é tida como a mais fria de Minas Gerais, pois fica a mais de 1200 metros de altitude. Por isso, é o lugar ideal para o crescimento das oliveiras em solo nutritivo e clima agradável.
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Como escolher azeite bom para saúde – Outros fatores
Temos uma lista de outros fatores que influenciam na escolha de um bom azeite, entre eles:
- O azeite deve ser armazenado em embalagem de vidro. O vidro é menos poroso e, por isso, demora anos para interagir com o produto. Isso garante que seu azeite não seja quimicamente afetado. Além disso, com embalagens de vidro é possível fazer uma boa tampa de vedação, o que oferece uma barreira contra a formação de odores e gases.
- As embalagens de vidro devem ser escuras. Isso previne a entrada de luz solar ou luz artificial. A luz é responsável pela oxidação do óleo e, consequentemente, a perda nutricional.
- O azeite deve ser puro e sem misturas
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Por que é melhor comprar um azeite nacional e não um importado?
Na hora de optar por como escolher azeite e comprar um extra virgem, dê preferência aos nacionais. Isso porque os azeites importados chegam no Brasil através de navios e, em muitos casos, são expostos ao sol e muita iluminação. Como já falamos ali em cima, a incidência de luz oxida o azeite.
Em caso de oxidação do azeite, as gorduras monoinsaturadas vão embora e o óleo perde suas qualidades nutricionais.
Benefícios do Azeite de Oliva Extravirgem
Agora que você já sabe como escolher azeite de oliva extra virgem de qualidade, vamos relembrar todos seus benefícios.
A FDA (Food and Drug Administration) é uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos que já fez um estudo bem detalhado sobre o azeite. Eles chegaram a conclusão que o consumo de 23g de azeite por dia (o equivalente a mais ou menos 2 colheres) pode reduzir o risco de doenças cardíacas. O azeite de oliva extra-virgem reduz o colesterol ruim e protege o coração.
Além disso, ele tem poder anti-inflamatório e previne doenças como a diabetes tipo 2. O azeite também combate o envelhecimento das células, o que faz com que o risco de câncer seja minimizado, por exemplo.
É importante lembrar que entre suas funções está a redução do colesterol ruim. Isso é possível pois o azeite de oliva é rico em gordura monoinsaturada, como o ômega 9, sendo excelente para a saúde cardiovascular.
Como se não bastasse tudo isso, em sua composição também estão presentes vitaminas A, D, E e K. E quer saber um bônus? Ele é estimulante da saciedade, o que ajuda a emagrecer.
Numa rápida comparação, o óleo de soja, que todo mundo quer usar na cozinha pois é popularmente conhecido por possuir gordura boa, só possui 3,1g, enquanto a margarina possui 5,2g e o azeite de oliva possui 9,9g. Ou seja, contra fatos não há argumentos: ele é melhor para cozinhar!
Como utilizar o azeite?
Muito usado para temperar saladas ou finalizar pratos, o azeite também combina bastante para passar no pão.
Já dissemos acima que ele tem mais nutrientes que o óleo de soja e, por isso, usar para cozinhar é ótimo. No entanto, evite o aquecimento excessivo do óleo para que ele não perca as propriedades nutricionais. O ponto máximo é 210ºC.
Tomar Azeite de Oliva em jejum
Certamente, você já utilizou o azeite de oliva em algumas das opções acima. Mas o que você, provavelmente, ainda não fez (ou se fez, está de parabéns) é tomar uma colher de azeite em jejum. Essa prática desintoxica o organismo e nós fizemos um artigo completo te mostrando 3 bons motivos para tomar em jejum. Não deixe de conferir! 😉
Conheça o Azeite pioneiro de Maria da Fé
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Até mais!